O presidente da Alego também garante que encarnou, em sua gestão, a independência da ‘nova’ Assembleia
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado estadual Lissauer Vieira (PSB), rechaça os rótulos de que ele seria “marconista” ou “caiadista” e dispara: “Quem busca rotular os outros na política é porque não tem luz própria e vive em uma penumbra cinzenta enrustido no totalitarismo de sua pequenez”.
“Nem Caiado, nem Marconi”. O presidente Lissauer Vieira garante que encarnou, em sua gestão, a independência da ‘nova’ Assembleia. “Pela primeira vez a Alego é, de fato, um poder autônomo e independente”, rebate Lissauer. Tal conclusão é reconhecida pelos deputados de diferentes partidos, que o elegeram em um projeto de mudança e fortalecimento da Casa.
“Pela conduta política e pelas posições firmes desde que assumiu o comando do Legislativo, Lissauer deixa explícito na sua movimentação no cenário estadual que não é governista nem oposicionista, muito menos ainda que é caiadista ou marconista”, sublinhou o deputado Virmondes Cruvinel (Cidadania).
Outro parlamentar que comentou o assunto foi Humberto Aidar (MDB). Segundo o emedebista, é um erro tentar rotulá-lo de forma simplista. “O comportamento do presidente não é de partidarismo, ele tem ações que vão ao encontro de suas convicções e isso reforça o projeto de independência pela defesa do Poder, o qual ele se propôs a conduzir quando, supreendentemente, ganhou as eleições em 1º de fevereiro”, disparou Humberto.
Outro que faz coro contra a rotulagem é o deputado Vinícius Cirqueira (PROS). “De forma equilibrada, o presidente Lissauer busca permanentemente uma convivência pacífica tanto com o governo estadual como com a oposição, mas sem abrir mão da autonomia que caracteriza o trabalho que desenvolve na direção do Legislativo”, completou Cirqueira.
Sem amarras
Para conquistar o segundo mandato de deputado estadual, Lissauer não se atrelou a Ronaldo Caiado nem a Marconi Perillo: foi eleito único e exclusivamente devido ao trabalho político em Rio Verde e região, que o projetou como uma das maiores lideranças do sudoeste goiano.
Lissauer já deu dezenas de exemplos de que age com independência e se pauta pelo diálogo. Esse mote ficou patente ao se posicionar contra o corte no Passe Livre Estudantil; ao não abrir mão de cobrar o repasse integral do duodécimo do Legislativo, que é um direito constitucional mas que não é cumprido; e ao colocar com firmeza suas objeções às questões de fundo, como a adesão de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Tais atitudes demonstram sua defesa aos servidores públicos, ao segmento empresarial e produtivo do Estado, ou seja, àqueles que o elegeram deputado estadual.
E apesar de atuar com autonomia, outro fator em sua conduta que fica evidente é o fato de ele não se comportar também como oposicionista: não se ouviu do presidente do Legislativo qualquer declaração incendiária. Suas palavras têm sido moderadas e coerentes. Se há ações do governo que são positivas à população, ele sabe reconhecer e apoiar.
Após a avaliação das condutas de Lissauer na gestão da Assembleia e seu comportamento no cenário político estadual, é prudente afirmar que ele tem representado com exatidão o sentimento de independência com que a nova Assembleia Legislativa se apresenta a Goiás e aos goianos.
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